As hepatites virais afetam o fígado e representam um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil e em diversos países. Essas doenças surgem a partir da infecção por diferentes vírus — HAV, HBV, HCV, HDV e HEV — e muitas vezes evoluem de forma silenciosa. Por isso, identificar o problema o quanto antes é essencial para evitar complicações futuras.
Neste artigo, você entenderá de forma clara e objetiva os principais tipos de hepatites virais, como ocorre a transmissão, os sintomas mais comuns e os exames laboratoriais indicados. Além disso, vamos destacar por que o diagnóstico precoce faz toda a diferença na recuperação do paciente.
O que são as hepatites virais?
As hepatites virais provocam inflamações no fígado e são causadas por diferentes tipos de vírus. Embora todas afetem o mesmo órgão, cada uma se comporta de forma distinta em relação à transmissão, progressão e prevenção. Por esse motivo, conhecer essas diferenças ajuda tanto pacientes quanto profissionais da saúde a conduzir melhor os cuidados necessários.
Hepatite A (HAV)
A hepatite A costuma surgir por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Geralmente, essa infecção é aguda e desaparece espontaneamente. Para se proteger, mantenha hábitos de higiene, garanta o acesso à água tratada e tome a vacina disponível. Os exames mais utilizados são Anti-HAV IgM e Anti-HAV IgG.
Hepatite B (HBV)
Diferente da hepatite A, a hepatite B se transmite pelo contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas, uso de objetos perfurocortantes ou da mãe para o bebê durante o parto. Essa infecção pode evoluir de forma aguda ou crônica. A melhor forma de prevenção continua sendo a vacinação. Os exames recomendados incluem: HBsAg, Anti-HBs, Anti-HBc total, Anti-HBc IgM, HBeAg, Anti-HBe e DNA-HBV (PCR).
Hepatite C (HCV)
A hepatite C apresenta alta taxa de cronificação. Ela ocorre, principalmente, pelo contato com sangue contaminado. Embora ainda não exista vacina, os tratamentos atuais têm mostrado ótimos resultados. O diagnóstico inclui Anti-HCV, HCV-RNA (PCR) e genotipagem do HCV.
Hepatite D (HDV)
A hepatite D só causa infecção se o paciente também estiver infectado com o vírus da hepatite B. Por isso, ao se vacinar contra a hepatite B, você também se protege da D. Para diagnosticar, os médicos solicitam Anti-HDV e RNA-HDV.
Hepatite E (HEV)
Assim como a hepatite A, a hepatite E se transmite via fecal-oral. Apesar de geralmente ser autolimitada, ela pode ser grave durante a gestação. A prevenção depende de saneamento básico e higiene pessoal. Os exames são Anti-HEV IgM, Anti-HEV IgG e RNA-HEV.
Sintomas mais comuns
Nem todos os pacientes percebem sintomas no início da infecção. No entanto, quando os sinais aparecem, é comum observar: fadiga, febre, mal-estar, náuseas, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura (colúria) e dor abdominal. Dessa forma, mesmo sem sintomas aparentes, realizar exames periódicos é fundamental para garantir o diagnóstico precoce.
Por que o diagnóstico precoce salva vidas?
Identificar a hepatite viral nas fases iniciais ajuda a iniciar o tratamento correto, monitorar a função hepática e prevenir complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. Além disso, esse cuidado contribui para interromper a cadeia de transmissão e proteger outras pessoas ao seu redor.
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